sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Entrevista com a banda RATTLE


Como se deu a origem da banda e nos diga sua formação.

Val Oliveira: A RATTLE surgiu em meados de 2009, com a vontade de tocar um som pesado, técnico influenciado por varias bandas dentro das vertentes do Thrash e Death Metal, além de um toque de Metal Tradicional. De lá para cá, tivemos algumas mudanças de formação, e hoje a formação da banda é Val Oliveira (vocals), Henrique Coqueiro (guitar), Daniel Iannini (bass) e Luciano Silva (drums).

A banda faz um thrash/death metal e se origina em Salvador, Bahia. Como encaram a cena metálica por ai e também por todo o Brasil. Difícil lidar com espaços por aí, visto a predominância de outros estilos não metal?

Val Oliveira: Sinceramente, não tenho visto a cena de Salvador com bons olhos. Espaços se fechando, público ficando cada vez mais radical e shows esvaziando. Apoio quase zero em alguns eventos. Ainda temos muitos bangers, e shows semanais, mas a coisa está meio complicada por aqui na capital. Vejo mais união e publico em shows nos eventos no interior. Alias, vejo muitos shows acontecendo pelo nordeste inteiro. Agora uma praga que está se alastrando são os eventos só com bandas cover. Isso tem tirado espaço de bandas autorais. Casas dão mais valor agora pra shows de bandas cover visando público certo. Até alguns anos atrás, tínhamos mais espaços, programa em rádio e shows constantes e com bom publico, lojas... Hoje está tudo estranho, parece que o cenário de Salvador anda em franca deterioração. Também temos a invasão de bandas com som altamente comercial.  Mas mesmo assim, temos excelentes bandas que representam bem o Metal baiano, citando a Malefactor, Headhunter D.c., Mistifyer, Trepanator, Blessed in Fire, Blackoutt X, Acanon, Eternal Sacrifice, entre outras...

Tendo sido formada em 2009 e sempre buscando evolução, como encaram o que já foi feito até o momento para a banda e o que pretendem como meta mais próxima?

Val Oliveira: Creio que sempre buscamos o melhor, sendo críticos e ouvindo criticas de quem nos acompanham. Algumas músicas que fizemos no início não representam exatamente o que a banda é hoje. Ouve uma visível evolução sonora. Quem ouviu e viu a banda no início se surpreende com as novas composições. Alguns gostam e outros não, mas isso faz parte. Sempre procuramos sermos críticos com nosso trabalho. Lançamos um split, em 2011, ele ainda é vendido e divulgado, e agora em 2012 saímos na coletânea da Shinigami Records. Nosso próximo passo é um cd unicamente da RATTLE mostrando a gama sonora que compõe nossas musicas, desde musicas curtas, rápidas e diretas, até as mais longas e elaboradas.

De que forma criam o som da banda e como tem sido a receptividade do público e crítica?
Henrique Coqueiro: As composições geralmente são criadas a partir de sequências de riffs criadas por mim, formando uma espécie de “espinha dorsal” das canções, que são passadas para os outros integrantes para que possam então opinar e construir as músicas conjuntamente, de forma que cada integrante compõe suas partes e as levam para o estúdio onde vamos ensaiando e polindo as composições aos poucos, até que cheguem em um nível que nos agrade. De forma geral temos tido resultados muito bons no aspecto da receptividade e crítica. As resenhas que saíram nos mais diversos meios de divulgação a respeito de nosso Split invariavelmente foram positivas, ás vezes menos, às vezes mais, mas todas positivas. Em nossas apresentações de forma geral o público tem gostado, elogiam principalmente com relação à originalidade e a mistura entre peso e técnica. Existem também aqueles que não gostam, pois preferem um som mais old-school, com uma pegada mais hardcore e músicas mais curtas, mas encaramos isso com naturalidade, afinal de contas, nunca tivemos a pretensão de ser unanimidade, fazemos um som que nos agrade em primeiro lugar.


Vejo que a banda tem uma bagagem de importantes festivais, assim como parceria com banda gringa já rolou. Como estão os contatos lá fora?

Val Oliveira: Sobre os festivais, posso destacar o Trombada Underground em Natal (RN), além da seletiva para o Wacken, que só o fato de termos sido escolhidos para participar foi algo bastante positivo para nós. Também posso citar o evento anual Palco do Rock, onde fomos premiados por termos sido a melhor banda do dia em que tocamos, via voto popular! Quanto à parceria com a banda russa, temos que agradecer aos meios virtuais. Praticamente a maioria dos nossos contatos são todos via internet. Foi-se o tempo das cartas com selo de 0,01! Usamos todos os meios a disposição para contatos. Por enquanto o split tem sido vendido na Europa, já que é vendido lá por conta da banda Hell´s Thrash Horsemen, que dividiu o split conosco. As cópias deles acabaram, e parece que a aceitação lá fora foi boa, já que eles acabaram comprando mais algumas em nossa mão. Quem sabe não aparece alguma oferta para show no exterior? Mas temos um grande interesse em tocar pelo Brasil e divulgar ainda mais nosso trabalho.

Desejo que a banda colha bons frutos, pelo merecimento que vejo em relação ao trabalho da mesma. E que mensagem final fica para os interessados em conhecer mais o trabalho da banda?

Val Oliveira: Obrigado pelas palavras! Agradecemos o espaço cedido por este nobre veiculo.
E agradecemos efusivamente ao publico que nos apóia e acompanha nosso trabalho. Quem quiser entrar em contato, nosso email é: rattlemetal@gmail.com.

Abraços a todos! Stay Metal!

Para adquirir o split RATTLE/Hell´s Thrash Horsemen -  “Pain is Inevitable” entrem em contato com a Headcrusher prod:  headcrusher.prod@hotmail.com

A coletânea Hellstouch está disponivel para venda no site da Shinigami Records:
 
www.shinigamirecords.com/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=1228


Para mais info sobre a RATTLE:
http://www.myspace.com/rattleband
http://rattlemetal.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/RATTLEMETAL
http://www.reverbnation.com/rattle

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